A deflação é a redução do nível geral de preços, de forma persistente (vários meses consecutivos) e aplicada à generalidade dos produtos. A deflação conduz à criação de expectativas de uma inflação negativa a médio prazo.
A deflação pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda (procura) e pelo volume de moeda em circulação. Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas decorrentes da venda abaixo do custo. Em suma, a deflação é um crescimento negativo dos preços médios.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, as empresas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores.
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afectar todos os sectores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.
28.6.10
A repartição da riqueza e salários em Portugal
A repartição de riqueza em Portugal não é justa. As desigualdades entre o povo são enormes, pendendo a balança sempre a favor das camadas da sociedade mais ricas.
Esta bola de neve fica cada vez maior, porque os ricos cada vez ficam mais ricos, e os pobres cada vez ficam mais pobres.
O Estado tem tentado equilibrar as repartições primárias, de forma a diminuir o buraco por estas aberto, mas não tem sido bem sucedido, como mostra a situação em que vivemos.
Os trabalhadores cada vez perdem mais poder de compra. O salário real tem vindo a descer com a taxa de inflação verificada. Estas são ainda mais notáveis se estivermos a falar sobre a realidade de uma região do interior do país ou se a população analisada for feminina, pois as mulheres ganham salários muito mais baixos que os homens, embora desempenhe as mesmas funções.
Estas situações devem e têm que ser resolvidas, para que a nossa sociedade não se exclua a si própria, ao ofender a dignidade humana presente em cada um de nós.
Esta bola de neve fica cada vez maior, porque os ricos cada vez ficam mais ricos, e os pobres cada vez ficam mais pobres.
O Estado tem tentado equilibrar as repartições primárias, de forma a diminuir o buraco por estas aberto, mas não tem sido bem sucedido, como mostra a situação em que vivemos.
Os trabalhadores cada vez perdem mais poder de compra. O salário real tem vindo a descer com a taxa de inflação verificada. Estas são ainda mais notáveis se estivermos a falar sobre a realidade de uma região do interior do país ou se a população analisada for feminina, pois as mulheres ganham salários muito mais baixos que os homens, embora desempenhe as mesmas funções.
Estas situações devem e têm que ser resolvidas, para que a nossa sociedade não se exclua a si própria, ao ofender a dignidade humana presente em cada um de nós.
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